sábado, 5 de fevereiro de 2011

E o Bicho Pegou, Torcida protesta e apedreja ônibus dos jogadores do Corinthians


Mais de 300 torcedores compareceram ao CT Joaquim Grava com faixas de protesto contra atacante Ronaldo e presidente Andrés Sanches.
A torcida do Corinthians aproveitou a manhã deste sábado para continuar a onda de protestos contra a diretoria e alguns jogadores depois da eliminação logo na fase prévia da Taça Libertadores. Mais de 300 torcedores compareceram ao CT Joaquim Grava com faixas e cânticos e, no momento mais tenso, apedrejaram o ônibus do Corinthians. O maior alvo foi o atacante Ronaldo. O ônibus da equipe foi apedrejado. Faixas de protesto foram colocadas no painel em frente ao CT.
Membros de duas torcidas organizadas ligadas ao Timão lotaram dois ônibus com direção ao Parque Ecológico do Tietê, Zona Leste de São Paulo. Outros muitos foram até o local em seus próprios carros e motos. Na sexta-feira, um pequeno grupo já havia comparecido para criticar o comportamento do time. No painel "República Popular do Corinthians", que fica em frente ao CT, foram colocadas dezenas de faixas e cartazes de protesto. As inscrições variavam entre críticas à política do clube, como "salário caro, futebol incoerente" e "ingresso: R$ 50,00, futebol: R$ 0,99", ou diretamente às estrelas do time, como "Ronaldo aposentado, o Timão não é INSS" e "elenco safado e baladeiro. O presidente Andrés Sanches também foi alvo em outra faixa: "com Sanches, sem chances".





O momento mais tenso aconteceu na chegada do ônibus ao CT. Os torcedores, concentrados no portão principal, atiraram pedras e outros objetos contra os vidros. O veículo era protegido por três carros da polícia, mas eles não foram suficientes. Em seguida, os policiais atiraram bombas de efeito moral para dispensar os manifestantes. Para evitar uma confusão maior, nenhum jogador foi de carro para o treinamento deste sábado. Eles se encontraram em um ponto não divulgado pela diretoria. Intimidados, os membros da comissão técnica decidiram cancelar o treino tático. Os jogadores realizaram apenas uma atividade na academia e uma leve corrida no gramado. Por volta do meio-dia, já com o batalhão de choque fazendo a proteção no portão, o ônibus com a delegação deixou o CT e foi para a concentração. Poucos torcedores seguiam no local para protestar.

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