Maidana, que defendeu o rival entre 2005 e 2008, decide vitória na etapa final. Riquelme sente lesão no tornozelo direito e deixa o campo no intervalo.
As expectativas se confirmaram, e o Superclássico entre River Plate e Boca Juniors não pegou fogo. Em jogo morno no Monumental de Nuñez, os Millonarios venceram por 1 a 0, nesta terça-feira, pelo encerramento da 14ª rodada do Torneio Apertura. O gol da partida foi marcado pelo ex-xeneize Jonatan Maidana, de cabeça, aos oito minutos da etapa final.
O zagueiro atuou pelo Boca Juniors entre 2005 e 2008, onde conquistou títulos como o da Libertadores de 2007. Competição que ambos não disputarma em 2010 e também serão ausência no próximo ano, já que estão muito longe dos líderes Velez Sarsfield e Estudiantes, que somam 30 pontos. A vitória no "jogo mais importante do ano" trouxe a incrível festa após o apito final de Hector Baldassi e levou o time da casa para a oitava colocação, com 21 pontos. Os xeneizes permanecem em 15º, com 17 pontos. Restam cinco partidas.
Grande personagem do pré-jogo, o meia Juan Roman Riquelme decepcionou no primeiro tempo, sinalizou duas vezes para o banco de reservas pedindo substituição e acabou deixando o time no intervalo. Ele voltou a sentir a lesão no tendão de Aquiles do tornozelo direito.
Diante de um domínio do time da casa no primeiro tempo, que só abriu o placar com Pavone e Lamela por mero detalhe, o Boca Juniors melhorou na etapa final. Não foi o suficiente, e mesmo após sofrer o gol de Maidana, após cobrança de escanteio, esteve perto de levar o segundo do que alcançar o empate. A má atuação em um jogo tão importante deve ser o motivo que faltava para o técnico Claudio Borghi entregar o cargo, o que já era especulado antes do Superclássico.
River Plate: Juan Pablo Carrizo, Paulo Ferrari, Jonatan Maidana, Alexis Ferrero e Adalberto Román; Roberto Pereyra (Carlos Arano), Walter Acevedo, Matías Almeyda e Erik Lamela; Ariel Ortega (Diego Buonanotte); Mariano Pavone (Funes Mori). Técnico: Juan José López.
Boca Juniors: Javier García, Christian Cellay, Matías Caruzzo, Juan Manuel Insaurralde e Clemente Rodríguez; Jesús Méndez (Fabián Monzón), Sebastián Battaglia e Matías Giménez; Juan Román Riquelme (Cristian Chávez); Pablo Mouche (Lucas Viatri) e Martín Palermo. Técnico: Claudio Borghi.
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