A falta de ambição marcou o fraco clássico carioca, neste domingo, no Engenhão.
Vasco e Fluminense entraram em campo com a promessa de fazer um grande jogo. O time vascaíno queria consolidar sua evolução na temporada, enquanto o rival das Laranjeiras pretendia embalar depois da vitória heroica na Libertadores. Enfim, os dois precisavam da vitória para buscar melhor classificação para as semifinais da Taça Rio. Mas a falta da ambição marcou o fraco clássico carioca, neste domingo, no Engenhão, determinando o placar de 0 a 0.
Com o empate no clássico, o Vasco chega aos 10 pontos e lidera o Grupo A graças aos critérios de desempate. Para o Fluminense, a situação é mais complicada. Com oito pontos, está a dois pontos do Botafogo e a quatro do líder Olaria no Grupo B.
A partida até começou com boa movimentação, com as duas equipes mostrando determinação. Se a briga era intensa nas intermediárias, faltava mais de poder de definição. Assim, foram poucas as finalizações antes da parada técnica.
Depois da parada técnica, o Vasco voltou melhor. Dominando as ações, a equipe era perigosa, principalmente quando Felipe aparecia para fazer lançamentos buscando Bernardo, Diego Souza e Eder Luís no ataque.
A primeira grande oportunidade vascaína só surgiu aos 37 minutos, após passe errado de Conca no ataque. Eder Luís avançou livre até a área, deixou Valencia caído no chão e chutou no travessão. Aos 43, Bernardo arriscou da entrada da área e o goleiro Ricardo Berna fez boa intervenção.
Deco entrou no intervalo, em lugar de Souza. E, 15 minutos depois, Alecsandro fez sua estreia no Vasco, substituindo Bernardo. As mudanças, porém, não surtiram qualquer efeito positivo. Ao contrário, o segundo tempo foi sofrível. Chutões, faltas e passes errados marcaram a segunda etapa e futebol foi o que menos se viu.
A melhor chance da partida caiu nos pés pouco calibrados de Eder Luís. Aos 24 minutos, ele recebeu lindo lançamento de Márcio Careca e entrou livre, frente a frente com Ricardo Berna. Mas se atrapalhou e chutou bisonhamente, sem direção. O Fluminense, emitindo sinais evidentes de cansaço depois da dura vitória sobre o América (MEX) na quarta-feira, pela Libertadores, pouco atacou. Uma finalização fraca de Deco e outras duas de Júlio César foi tudo o que a equipe produziu nos 45 minutos finais.
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